Coluna do Fulano


Por Duda Casarolli

 

Mãos ao vento

Cada povo tem o Trump que merece. Tem sido assim nas Filipinas, na Coreia do Norte, e por aqui a gente já tem tudo a lamentar.  

A saída do suíno – ou do Bedel, como queiram – não mudou em nada o espírito de porco do governo federal. Como já se temia (do verbo temer) toda semana deparamos com uma nova presepada.

O fato é que o governo – novo como um leitãozinho – já perdeu o pé, mas o nosso presidente-canastra insiste em balançar as mãozinhas.

Vai pra casa, Padilha!

Entediante como um show de Saulo Laranjeira, o ministro Eliseu Padilha é daquelas figuras soturnas que a gente não sabe bem o que faz ou o que pensa ou muito menos o que vai aprontar amanhã de manhã. Mas já temos conhecimento de que é um mestre em danos ambientais. Deve ser por isso que ninguém consegue ficar no mesmo ambiente de Padilha.

E depois que o presidente quase foi tombado pelo Iphan (vide Bedel), o ministro Eliseu insiste em dizer que está distante de qualquer coisa ligada à ideia de patrimônio.

Onde está Wally?

Aqui em Minas o panorama é ainda mais desolador. Pimentel não tem aparecido nem no cafezinho do Palácio Tiradentes. Dizem que a tática do governador mineiro é tomar chá de sumiço para que a população esqueça de uma vez por todas essa tal de “acrônimo”. E a operação pode mudar de nome a qualquer momento. Uma das sugestões dos aliados na Assembleia é rebatizá-la de “anônimo”.

A falta que Pimentel não faz ficou tão acentuada que sua assessoria acabou levando-o para acender as luzinhas de Natal na Praça da Liberdade. O governador deu até sorte. Choveu tanto que ninguém se dispôs a ver luzinhas – e muito menos a cara do ressurgido.  

Só pensa naquilo

Em Belo Horizonte, o prefeito-eleito Kalil ainda se recupera do vexame que o Clube Atlético Mineiro protagonizou diante do Grêmio. E perguntado sobre suas primeiras medidas à frente da prefeitura, ele já adianta que, antes de tudo, é preciso achar um técnico de verdade para o Galo. Coitado desse Roger…

Rua dos Prazeres

No meu prédio a situação também anda complicada. Depois daquele casal barulhento que mudou para o 302, e produz sons inacreditáveis, o problema agora é a Conceição, nossa zeladora. A fofoqueira do 201 diz que Ceição adora visitar os moradores solteiros do edifício. Eu acredito que Çãozinha pode estar realizando um trabalho social interessante. O negócio é que a zoeira aumentou – e muito! – aqui no meu pedaço. E olha que meu  endereço sempre foi conhecido como um pacato condomínio.

Segura aí, que na semana que vem eu conto mais!

Frase da semana:

“Onde foi que eu errei?”, de Minas Gerais, ao ser apontado como berço da moderna política brasileira.  

Política e mundanidades

Duda Casarolli

Duda Casarolli é profissional de imprensa, conhecido por outros nomes em outros veículos.